tag:blogger.com,1999:blog-8498306467732088132024-03-08T11:34:21.377+00:00Minoria relativaminoriarelativ@gmail.comHugo Diashttp://www.blogger.com/profile/05281514979159546477noreply@blogger.comBlogger841125tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-44356194575793209812014-11-03T13:08:00.000+00:002014-11-03T13:19:34.362+00:00José António Saraiva, era vará-lo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRVJQq0bUqPk5FxlvDOQRWzoPSMUSmBDc-OknKp7SvB3O09do1Ygh-1XsDepUk8ktGyBPy_ZhIMPwbiLkv1Io8kJckzn0O3lHnI041jLH9DytUzqQUzrO9FwUjj_N8TTtB5AaOJi0Z_bg/s1600/Sem+T%C3%ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRVJQq0bUqPk5FxlvDOQRWzoPSMUSmBDc-OknKp7SvB3O09do1Ygh-1XsDepUk8ktGyBPy_ZhIMPwbiLkv1Io8kJckzn0O3lHnI041jLH9DytUzqQUzrO9FwUjj_N8TTtB5AaOJi0Z_bg/s1600/Sem+T%C3%ADtulo.jpg" height="320" width="193" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">Prefiro
o "L’Obéissance est Morte" ao jornal Sol, por isso foi <a href="http://obeissancemorte.wordpress.com/2014/11/03/jose-antonio-saraiva-uma-besta-do-lar/" target="_blank"><span style="color: blue;">aqui</span></a> que descobri este <a href="http://www.sol.pt/noticia/117635" target="_blank"><span style="color: blue;">artigo de opinião do José António Saraiva (JAS)</span></a> republicado
de uma Crónica Feminina de 1957. A teoria de JAS é tão fresca e certeira como a
da Geração Espontânea, pegando em evidências míopes e numa retórica
espalhafatosa para fazer valer uma certa versão de família e sociedade que
(sabe-se lá em que raio de manual está descrita) rescende a vingança e a
frustração.</span><span style="line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">Dizer que foi a “entrada das mulheres no
mercado de trabalho” que desestabilizou a pastoral familiar é já de si balofo,
se não chegasse a ser anedótico: JAS é uma máquina de combinar aleatoriamente
factos sem critério de lógica ou verdade e do seu arrazoado de disparates não
resultam proposições válidas mas, na melhor das hipóteses, uma boa fotonovela
(leia-se o artigo de JAS com a entoação do anúncio do Restaurador Olex). O
“mercado de trabalho” ou o capitalismo, como lhe queiram chamar, em tudo
encontra serventia e foi ele quem integrou as mulheres, fosse para suprir as
faltas pontuais de mãos masculinas, ocupadas em guerras ou sevadas pelas
guerras, ou apenas para ver cumpridas as mesmas tarefas produtivas por menos
dinheiro. O mesmo “mercado de trabalho” que ganha dinheiro com as armas, as
drogas, o ferro-velho, as telecomunicações e as refeições congeladas.</span><span style="line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">E
algumas mulheres ficaram e fincaram o pé contra os abusos do patronato; outras
regressaram a casa e foram mães a tempo inteiro, lutando contra os abusos dos
mercados que fazem flutuar a procura em função da oferta. E algumas foram
felizes e outras foram tristes mas nenhuma precisou que viesse um padre, um
patrão, um marido ou um fazedor-de-opinião dizer-lhe como fazer as coisas.</span><span style="line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 200%;">Mas
a teoria de António José Saraiva não é só escarninha e maledicente, ela traz
uma agenda que nós, as feministas que convocamos “as mulheres para
queimarem os soutiens, cortarem o cabelo curto, vestirem-se à homem e
usarem pasta à executivo” (passe-se o erro de concordância verbal de JAS),
vimos denunciando há muito tempo: acenando com o fantasma da degenerescência
dos filhos e filhas por falta do abençoado colo materno, em tempo de crise com
fim mais uma vez adiado, discretamente sugere às mulheres que prefiram o
remanso doméstico ao seu lugar nas fileiras produtoras.</span><span style="line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A
Leonor Guerra diz bastante mas não o suficiente. Esqueceu-se de dizer que JAS
insulta trabalhadoras e domésticas igualmente, relegando-as ao papel de
cuidadoras sem outro carácter que não o de se consumirem no dar-se; que JAS
infantiliza a capacidade das mulheres de manter relações não passionais com
homens e que, finalmente, maniqueísta e criminosamente, articula a dimensão
profissional das mulheres com as toxicodependências e o suicídio dos filhos.
Era vará-lo.</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-59495625640819182442013-02-16T19:31:00.001+00:002013-02-16T19:31:49.577+00:00"Julgo que não, mas aceito a sua..."<iframe width="590" height="443" src="http://www.youtube.com/embed/7tAydLJFihU?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-17502178437363091222013-02-11T16:10:00.002+00:002013-02-11T16:10:43.558+00:00Conto miserável de dois bancos<br />
<div class="MsoNormal">
“Não sabemos as voltas que a vida dá.” Ele dissera-o. Mas
nunca pensou realmente vivê-lo. E dissera também que se aguentava sempre ainda
mais miséria. E estava sinceramente convencido que se podia bem aguentar muito
mais miséria do que a que ele patrocinava.</div>
<div class="MsoNormal">
Anos volvidos, sentiu que não podia aguentar mais. A miséria
vivida aguenta-se de forma diferente do que a miséria contada. A nossa miséria aguenta-se
de forma diferente da miséria alheia.</div>
<div class="MsoNormal">
Uma onda de indignação tinha então varrido o seu sustento
que se acreditava tão sólido. E, na tormenta, os amigos que sempre lhe valeram
escolheram manter uma distância segura. Foi com mágoa que os ouviu dizer que
era questão de evitar um “risco sistémico”. Dizer-lhe isso logo a ele… A ele
que tantas vezes tinha utilizado a mesma expressão para lucrar…</div>
<div class="MsoNormal">
E chegou assim a esse ponto de não aguentar.</div>
<div class="MsoNormal">
Ela, por sua vez, parecia estar numa estranha sintonia com
ele. Negava a evidência da fome. E se ainda não há fome é porque se aguenta
ainda mais miséria. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Só
que enquanto o negócio dele ruiu, o dela prosperou. Ela que afirmava
orgulhosamente a superioridade da caridade face à solidariedade descobriu a
solidez inesperada da indústria moral. E onde a solidariedade de classe eventualmente
falhou, por uma única vez que fosse, a caridade não falhou.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Quando
se encontraram finalmente, Isabel Janota lá deu uma esmola a esse Fernando Ulrico
que sentia que já não aguentava. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Ela
não se esqueceu de acrescentar a nota moral que vem com a esmola: veja lá, não
gaste tudo em bifes.</div>
<div class="MsoNormal">
Ele, ao contrário de toda a legião de pobres esbanjadores
que podem aguentar sempre mais, não gastou tudo em bifes. Com a esmola criou um
banco. Mais, poupado e empreendedor como sabia ser, não gastou tudo na criação
do banco e meteu o resto num offshore. </div>
<div class="MsoNormal">
E, com o seu recuperado estatuto de banqueiro e investidor e
a reputação lavada pelo tempo, voltou para junto do seus amigos. </div>
<div class="MsoNormal">
Sabia perfeitamente qual deles era o elo mais fraco para
convencer da necessidade de mais uma generosa esmola. E sabia perfeitamente o
argumento a utilizar: a situação mudou, se eu não voltar a enriquecer há o
perigo sistémico de todos os banqueiros empobrecerem.</div>
<div class="MsoNormal">
Caramba, o argumento era forte, pensou o amigo Estado. E lá
abriu os cordões à bolsa e para o fazer fechou serviços, aumentou os impostos,
reduziu os salários e fabricou mais pobrezinhos que acabaram até por alimentar tanto
a indústria dele como a dela. Eles aguentam, pensaram todos. Sempre aguentaram.
E aguentariam ainda mais… </div>
<div class="MsoNormal">
Só que desta vez só pensaram. Parece que os pobrezinhos
esbanjadores não gostam de ouvir as verdades. Calar é assim um preço barato
para uma fortuna. Não vão eles revoltar-se e descobrir que isso do risco
sistémico existe bem para além do argumento inventado para sacar dinheiro. O
risco sistémico são eles. E é preciso que não o descubram. É preciso que
aguentem.</div>
Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-75109637050305418132013-02-01T18:39:00.000+00:002013-02-01T18:39:30.808+00:00A fraude do "Regresso aos mercados"<iframe width="590" height="332" src="http://www.youtube.com/embed/KXZ5WcYHUFU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-88902711535711991322013-01-28T12:04:00.002+00:002013-01-28T12:04:53.279+00:00José Soeiro no Prós e Contras sobre emigração<object height="332" width="590"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6njqmXNuufw?hl=en_US&version=3&rel=0"></param>
<param name="allowFullScreen" value="true"></param>
<param name="allowscriptaccess" value="always"></param>
<embed src="http://www.youtube.com/v/6njqmXNuufw?hl=en_US&version=3&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="590" height="332" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br />
O Prós e Contras sobre a nova vaga de emigração portuguesa entrevistou emigrantes de sucesso na City de Londres, Hong Kong, São Paulo, etc. José Soeiro explicou que essa não é a realidade da maioria dos jovens, obrigados a procurar trabalho lá fora porque não encontram oportunidades em Portugal.Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-50387013665447013632013-01-18T11:58:00.002+00:002013-01-18T11:58:28.711+00:00Banif: onde é que já vimos isto?<iframe width="590" height="332" src="http://www.youtube.com/embed/OcxS1zYWJms" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-51455940244433032172013-01-10T17:06:00.000+00:002013-01-10T17:07:15.837+00:00Relvas, Dias Loureiro e José Luís Arnaut festejaram o Réveillon 2013 no Rio de janeiro<iframe width="590" height="332" src="http://www.youtube.com/embed/m5EY4T0elnw" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-31068410738672940962012-12-23T01:50:00.001+00:002012-12-23T01:50:31.945+00:00BPN: Quem nos andou a roubar - Reportagem SIC<iframe width="590" height="443" src="http://www.youtube.com/embed/fmCPBXoKsYw?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-41632822405850377212012-12-05T11:29:00.000+00:002012-12-05T11:29:33.417+00:00"Demite-te", dizem os estudantes a Passos Coelho<iframe width="590" height="443" src="http://www.youtube.com/embed/A5T4M9a5amU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-10401203152420678132012-11-15T01:01:00.001+00:002012-11-15T01:01:25.889+00:00 14-N: Manifestantes detidos sem direito a advogado <iframe width="590" height="332" src="http://www.youtube.com/embed/MbUNfHIadsA?list=UU4hlvgnO7DkAaOsqC04WLYQ&hl=en_GB" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-43980692111249504472012-10-30T21:54:00.002+00:002012-10-30T21:54:20.700+00:00Silly social horror show<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Francisco Van Zeller fala em "nós precários" para defender despedimentos na função pública. Este ano temos uma silly season no halloween. Para celebrar o horror social.</span>Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-66070717871298866982012-10-17T18:23:00.000+01:002012-10-17T18:23:39.834+01:00O sorriso de Borges<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/5WB2SHPHU54" width="420"></iframe><br /></div>
<br />
"Se toda a gente soubesse o que se está a fazer não haveria mercado". Borges sorri várias vezes, tenta esconder-se no jargão técnico e na suposta respeitabilidade da sua "indústria" de hedge funds. Defende o privilégio e o segredo partilhado pelos amigos. Quando notam a imoralidade responde com "oportunidades de mercado". É para elas que trabalha. Ainda hoje. Se toda a gente soubesse para quem eles trabalham Borges não sorriria.<div>
<br />(no dia em que <a href="http://publico.pt/Pol%C3%ADtica/antonio-borges-temos-a-enorme-sorte-de-contar-com-vitor-gaspar-1567806">apregoa</a>, qual varina dos mercados, que a dívida portuguesa é linda: lá está, oportunidades de mercado)</div>
Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-2795530766815006702012-10-16T11:40:00.001+01:002012-10-16T11:40:37.480+01:00"Que se Lixe a Troika" teve 16 minutos de Prós e Contras <object width="580" height="435"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/BMCI81qpHtc?version=3&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/BMCI81qpHtc?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="580" height="435" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object>
Nuno Ramos de Almeida, Joana Manuel e Paulo Raposo, três dos promotores da manifestação de 15 de setembro, participaram no programa Prós e Contras sobre o Orçamento de Estado para 2013. Num programa de duas horas, puderam falar 16 minutos.
Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-50445800029770850492012-10-12T00:39:00.001+01:002012-10-12T00:39:18.728+01:00Crises...<br />
<div class="MsoNormal">
2014. Estamos no auge da crise. À beira da bancarrota, o
governo é finalmente obrigado a cortar em quem mais sofre. Assim, o presidente
do grupo parlamentar do PS sofre a suprema humilhação de ter usar um Clio como
carro pago pelos contribuintes.</div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, Paulo Campos, de volta ao governo, consegue finalmente
deixar de necessitar da ajuda dos pais. Empreendedor, consegue negociar uma PPP
para lhe pagar um salário decente. Um negócio SCUT, sem custos para o
utilizador, claro.</div>
Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-25307914858254771642012-10-11T16:17:00.003+01:002012-10-11T16:23:12.524+01:00A vingança breve do Governo contra o 'Público'<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwo1OzwOfqiKE16HaFgmKPXmRwZhW2X-MSs107xBLViy-0Rcj2tKtyII-3GM256CSoweohnOFi0HHswT55bEhJtkkrJjzdLFqj0s4FkB_9a-_x1VLgxKQU1BKTn8PyIjhlvz1Z24zrchN/s1600/Screen+shot+2012-10-11+at+4.06.43+PM.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwo1OzwOfqiKE16HaFgmKPXmRwZhW2X-MSs107xBLViy-0Rcj2tKtyII-3GM256CSoweohnOFi0HHswT55bEhJtkkrJjzdLFqj0s4FkB_9a-_x1VLgxKQU1BKTn8PyIjhlvz1Z24zrchN/s400/Screen+shot+2012-10-11+at+4.06.43+PM.png" width="400" /></a></div>
À hora a que os trabalhadores do 'Público' decidiam em plenário entrar em greve contra os despedimentos, estava agendada uma audição da Comissão Parlamentar de Saúde com o ministro Paulo Macedo. Os assessores de imprensa do Governo enviaram à redação o que Macedo ia dizer aos deputados, mas esqueceram-se de avisar que a audição (na coluna à esquerda) fora entretanto cancelada por causa do Conselho de Ministros...Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-84410948555662023242012-10-07T13:29:00.002+01:002012-10-07T13:29:40.264+01:00"Não voltes a imitar o Cavaco!"<iframe width="580" height="326" src="http://www.youtube.com/embed/uPX4Qfzy8b0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-39503102172076252542012-10-04T13:55:00.000+01:002012-10-04T13:55:11.292+01:00Bancada do PSD assume que é paga pela troika!<object width="580" height="435"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uDYqjiiNhTQ?version=3&hl=pt_BR&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/uDYqjiiNhTQ?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="580" height="435" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-66888316650761337022012-09-20T14:43:00.002+01:002012-09-20T14:43:45.060+01:00Será o RDA69 a fonte de todos os males?O RDA69 <a href="http://rda69.wordpress.com/2012/09/19/esclarecimento-acerca-das-noticias-vindas-a-publico-sobre-o-rda69/">esclarece</a> que não. Uma resposta importante à criminalização do protesto e à invenção descabida de perigosos radicais por parte dos meios de comunicação social.Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-75588364860233434552012-09-13T22:48:00.001+01:002012-09-13T22:48:38.039+01:00Se já ultrapassámos os limites dos sacrifícios, porquê parar agora?<iframe width="590" height="443" src="http://www.youtube.com/embed/F-QOuaPfSuM?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-50796107363307176142012-08-11T01:18:00.000+01:002012-08-15T16:21:35.656+01:00Rocky Balboa contra os espartanos<br />
Rocky Balboa é um underdog. (...) Rocky apanha, apanha, apanha até aos limites da capacidade humana e depois faz despertar em si uma força interna avassaladora. Por isso, a história das vitórias e derrotas de Rocky é o exemplo acabado do conto de fadas desportivo contemporâneo.<br />
Assistindo aos Jogos Olímpicos, parece-nos natural deixar-nos embalar por essa mesma nostalgia de conto de fadas ou então sentirmo-nos desiludidos por já não haver boas estórias de underdogs. Talvez os tempos não estejam para isso. Talvez seja só a nossa atenção dispersa e memória selectiva que nos atraiçoa. Mas, olhos postos no jogo de basquetebol, sonha-se secretamente que a selecção da Nigéria derrote as estrelas da NBA.(...)<br />
Como é óbvio, a atracção pelo underdog tem implicações políticas. Fosse o fenómeno transparente, universal e absoluto e a luta pela hegemonia política dependeria em grande medida de conseguir fazer passar o seu lado por underdog. Mas não será assim tão fácil. Houvesse uma ligação directa entre a atracção pelos underdogs desportivos e o activismo social e político feito do lado dos mais desfavorecidos e o mundo seria diferente. (...)<br />
talvez o “underdogismo” fique reduzido mais a um pecadilho privado do que a uma virtude pública. Talvez seja apenas uma ingenuidade que não acaba nem sequer com a consciência que os contos de fadas não têm bela sem senão, que está sempre ao virar da esquina do salutar apoio dos underdogs a menos salutar cedência à lógica da competição e à construção de heróis, que a imagem simpática do nosso underdog é um pequeno mito e que muitas vezes, na realidade, este é apenas um topdog falhado.<br />
O romantismo da atracção pelo underdog, por mais ingénuo que seja ou por mais cantos obscuros que possa insinuar, é ainda assim mais simpático que outras formas de se colocar face ao desfavorecido. (...)<br />
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Rocky Balboa é um underdog. Mas a sua estória de underdog não conseguiu escapar às malhas tristes da propaganda nacionalista que invade o desporto. O conto de fadas desportivo conta. E, afinal de contas, Rocky é um herói americano. É assim que no quarto filme da saga é intérprete de uma narrativa que ainda hoje parece ser a que enquadra tantos olhares sobre os jogos olímpicos.<br />
De um lado, o esforço individual, o sonho americano tornado olímpico. O querer que é poder. A Psicologia positiva do heroísmo e o individualismo do herói. Do outro lado, a máquina colectiva da potência estranha que maltrata as suas crianças para obter resultados, sempre suspeita de utilizar o doping em nome do orgulho nacional. Um colectivismo sem rosto e uma ameaça que paira.<br />
Onde ontem era a URSS, hoje é a China. E, entre o fascínio e a repulsa, conta-se outra vez a história de Atenas e a sua democracia contra Esparta e a sua disciplina férrea. E, apesar de tudo, os espartanos eram gregos. Já os chineses…<br />
Improvável ateniense, Rocky Balboa emerge novamente como o símbolo desejado para derrotar o frio militarismo. A lógica do underdog parece acabar sobredeterminada pela narrativa da democracia ocidental. De medida de pequenas ou grandes vitórias de pequenas ou grandes nações ou de máquina de fazer estórias de underdogs, as olimpíadas transformam-se noutra coisa, numa fábrica de medos.<br />
Rocky está sozinho contra os espartanos de todos os tempos. Apanhando, apanhando, apanhando. Para dar luta, necessitará de ir buscar aquela força interna. Encontra-la-á no Rocky símbolo do american way of life ou no underdog?<br />
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Publicado no Correio da Cidadania<br />
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Texto completo <a href="http://carujo.webnode.com/news/rocky-balboa-contra-os-espartanos/">aqui</a> ou <a href="http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7500:submanchete150812&catid=72:imagens-rolantes">aqui</a>.Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-16364791618152293592012-06-07T17:59:00.000+01:002012-06-07T17:59:11.776+01:00Slavoj Zizek: "A Syriza é a única oportunidade para a Europa"<iframe width="590" height="332" src="http://www.youtube.com/embed/4U2b9XChivc?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-7732599124873930992012-05-31T01:34:00.002+01:002012-05-31T01:34:32.274+01:00Efeito suspensório<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">A escalada de radicalismo suspensório por parte dos políticos do sistema não pára. Primeiro, Ferreira Leite propõe suspender a democracia. Depois, mais radical ainda, Mario Monti propõe suspender o futebol. O próximo é capaz de propor suspender o capitalismo, não?</span>Carlos Carujohttp://www.blogger.com/profile/15565206986175740082noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-14844531138917488502012-05-27T19:04:00.003+01:002012-05-27T19:15:12.725+01:00Lagarde e a moralização da pobreza<div style="text-align: justify;">
Uma das mais hediondas heranças do pensamento cristão para o pensamento capitalista é, sem dúvida, a moralização da pobreza.<br />
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Os exemplos estão por todo o lado, das discussões sobre a pobreza de Cristo e a igreja em 'O nome da rosa', de Umberto Eco, até ao (para mim) mais asqueroso tique machista do afastamento ostensivo das mulheres do trabalho em tempos de crise, materializados na blague do João César Monteiro 'Não gastes tudo em freiras...': são, estritamente, questões de poder.<br />
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Se os pobres e as pobres do mundo tomam consciência da sua condição, poderão rebelar-se. Tomarão para si - com a habilidade possível aos excluídos e excluídas - as palavras dos velhos economistas da esquerda; à sua maneira, interpretarão 'as escrituras', porão em causa as clivagens que colocam famílias inteiras como peões no jogo sujo dos grupos económicos que controlam os seus postos de trabalho, os supermercados, os serviços de saúde privados, os seguros.<br />
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Este processo de tomada de consciência já é incontrolável por parte dos Estados, dos partidos, das indecentes troikas entre ministros e espiões e televisões, do FMI e da UE, por isso, em desespero de causa, Christine Lagarde vem tentar moralizar a pobreza: pobreza boa, aceitável, preocupante é aquela das crianças ao longo do Niger. <br />
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Ainda me lembro de um tempo - que, tristemente, acabou por ser pasto e repasto para a geração de um outro tipo de hipocrisia ao estilo 'The greatest love of all' - em que a pobreza em África sub-sahariana era considerada pornográfica, o espelho menos lisonjeiro da ganância imperialista e capitalista, um exemplo a não ser citado ou usado como termo de comparação em situação alguma, uma desgraça que denunciava todos os países, sem excepção, imperialistas ou não.<br />
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Com esta intervenção, Lagarde e o seu bando mostram de onde vem esta ideia de que, para prosperar, será necessário a Portugal e aos outros 'PIIGS' colocar os salários e as políticas laborais ao nível de países como a China. Vem desta moral estigmatizante, humilhante e inaceitável, por parte da Grécia, de Portugal ou seja de quem for.<br />
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Leia-se <a href="http://www.guardian.co.uk/world/2012/may/25/christine-lagarde-imf-euro" target="_blank">aqui</a> a entrevista de Lagarde ao The Guardian.</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-79255136813950421492012-04-26T16:20:00.002+01:002012-04-26T16:20:19.998+01:00O Contrato<iframe width="580" height="325" src="http://www.youtube.com/embed/CHf8wyxgqnI?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-849830646773208813.post-1651994777182079632012-04-25T12:32:00.002+01:002012-04-25T12:32:40.275+01:00Até sempre, Miguel!<iframe width="580" height="325" src="http://www.youtube.com/embed/8W26icUHAgU?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Luís Brancohttp://www.blogger.com/profile/06645246855903893853noreply@blogger.com0