Diz que é uma espécie de piada inofensiva

O regente da cadeira de Direito Constitucional II, da Faculdade de Direito de Lisboa, Paulo Otero, é um brincalhão.
O caso prático que apresentou num teste aos alunos e alunas, onde faz uma aproximação entre poligamia e homossexualidade, é entendido por esta sumidade como um «complemento à lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo». Esqueceu-se, porém, que os seus alunos e alunas poderiam não achar graça às suas piadas. Esqueceu-se também que a probabilidade de ter alunos e alunas homossexuais é grande. E esqueceu-se do artigo 13º da Constituição da República. Afinal, este senhor é professor de que cadeira?
Isto fez-me lembrar um manual de filosofia que andava em circulação há uns anos atrás e que explicava o raciocínio silogístico recorrendo ao seguinte exemplo: o aborto é crime; Maria abortou; logo, Maria é criminosa.
Ele há gente sem gracinha nenhuma. Como dizia a minha avó, «tens tanta graça como um cão a cagar».

2 comentários:

Alex disse...

animais, de pelo ou nao (suponho que este docente seja um animal de pelo), não tem personalidade jurídica, seria uma boa resposta. Com um anexo definitivo de homofobia.

Alex disse...

Com um anexo a definir o conceito de homofobia, queria eu dizer, fiquei baralhado com tanta parvoíce.

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