Andar aos toques



Um seguro automóvel que pensa nas mulheres porque isto de ser mulher é viver numa azáfama constante: a maquilhagem, os rolos, os saltos. A gente é muito distraída, umas cabeças de vento. Numa ida ao shopping, não há tempo para pensar se o carro ficou fechado, travado, estacionado, se bebe gasóleo, gasolina ou pepsi-cola. Uma canseira. Não me venham dizer que é cultural, lateralização cerebral, instinto maternal. É estrutural. “É de gaja”.
Eu, do alto das minhas 45 lições de condução, sou contra o plano cor-de-rosa-toques. É claramente insuficiente. Quero um seguro contra todos os riscos, arranhões ou estaladelas de verniz. Melhor, arranjem-me um motorista. Fica-nos mais em conta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário