A tua abstenção é o seguro de vida da troika

5 comentários:

Anônimo disse...

Tem piada a teoria de «quem ganha» com a abstenção...
Podemos também perguntar quem ganha com a legitimação que se faz através dos votos do sistema representativo, que é a actual forma política do capitalismo...

Anônimo disse...

Caro Anônimo,

O sistema representativo, como calcula, tem duas partes: a que representa e a que é representada.

Se a que é representada não exerce o seu direito de escolha, não há representação possível: fica-se sujeito/a à vontade de quem escolheu.

E não exercendo esse direito, pior mensagem se envia: não é importante quem lá está, não importa o seu historial - há quem aceite acriticamente ser governado/a por aquele partido. Qualquer dia, um desses iluminados partidos lembra-se de restringir o voto - só para pessoas com contrato de trabalho sem termo, por exemplo, ou só para funcionários/as do Estado, sei lá. Ou só para quem votou nos últimos 5 anos! O céu é o limite para a imaginação.

Eu não sei quem ganha, mas sei quem perde com todos os votos que não entram nas urnas..

J.F.

Anônimo disse...

É nas ruas, na luta social, que tudo se ganha ou perde. Foi assim no passado é assim hoje...
Das 8 horas de trabalho, ao direito à greve e organização, dos direitos dos negros americanos à independência dos povos.
O resto é circo, ou seja, espetáculo!

Anônimo disse...

e foi nas ruas que se conquistou o direito ao voto, muita gente morreu por ele. Infelizmente, quem o teve já por adquirido chama-lhe agora circo...

Anônimo disse...

Pode fazer como o patético Cavaco dizer que quem não vota não pode reclamar...
Não é por acaso que todos os funcionários políticos estão preocupados com a abstenção, ou seja, com a crescente falta de credibilidade dos partidos e dos políticos e a certeza para uma largo sector da população de que o voto não decide nada.
Quanto às lutas do passado foram pela liberdade, de expressão e organização, e não exactamente pelo «direito ao voto», tirando é claro a luta das sufragistas!

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