O acesso à escola e o sucesso educativo podem ser pensados como que geracionalmente: novos problemas e novas maneiras de pensar velhos problemas. Se o primeiro é facilmente reivindicável à provisão pública via alargamento da escolarização, não é preciso grande domínio das teorias da reprodução social para concluir que o segundo é terreno congenitamente armadilhado (muito embora não morramos por falta de soluções mágicas pós-socialistas, do tipo «redistribuição + reconhecimento» e zás, matamos dois coelhos). Ora daí a exigir o direito ao sucesso vai um passinho perigoso, sobretudo porque dá corda desnecessária ao contra-ataque do costume. Se é gralha na exposição de motivos - porque não versa sobre isso o diploma -, faça-se a fineza de corrigir. Enfim, pieguices.
Cada dia piores
Há 13 horas
2 comentários:
Não vem mal nenhum ao mundo. Estamos a falar implicitamente de igualdade de acesso ao sucesso escolar. Mesmo que preferisses a inclusão de um termo que, pelo menos, piscasse o olho à meritocracia, isso são, de facto, minudências. Ou piequices.
Ou então não te percebi...
A ingratidão é que traz mal ao mundo :) Quando é puro sociologismo e dá vazão à demagogia não deixa de ser irritante. O MDA lembra-se tão bem quanto eu da verborreia estudantil sobre «tectos» e «reagentes», não lembra? Eu sei que sim. Besides, a precisão semântica evita muita chatice - é sobretudo para isso que alerto.
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