O que a direita realmente pensa do casamento entre pessoas do mesmo sexo

Não devem casar porque não podem constituir uma família. Melhor dizendo, eu não tenho nada contra pessoas homossexuais, até já me cruzei na rua com um gay que é vizinho do meu tio-avô paterno. Toda a gente sabe que é gay, e por isso nunca se casou. Não me oponho. Mas, num cenário de crise, em que o desemprego é tão premente, em que importa aumentar a produtividade, em que a gripe A mostra a fragilidade do sistema de saúde, não me parece urgente esta questão, imposta aliás por uma minoria. (Consta que o lobby gay é poderosíssimo. Até já conseguiram colocar um “deles” no parlamento). Ademais, se esse assunto avançar, então deve ser feito um referendo porque é uma questão social importante. Importante, mas não crucial neste momento. Mas significativa o suficiente para não ser votada em Assembleia da República. Tanto mais que actualmente, não havendo maioria absoluta, um texto legislativo uniforme seria quase impossível. Na anterior legislatura não podia ser, porque a maioria absoluta impedia os restantes partidos políticos de darem um verdadeiro contributo para a redacção legislativa. Só seria viável por referendo. Mas, parece-me negligente gastar recursos numa altura de crise na realização de um referendo numa questão tão menor. E se é para haver referendo, que se marquem logo dois, não vá acontecer como no aborto. Aborto… esse foi outro que veio destruir o valor da família. Como o casamento dos gays, que não podem constituir uma família e que, por isso, não devem casar.

Quando é que já assistimos a uma esquizofrenia semelhante? Ah, pois foi.

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