Daniel Bensaïd, o irredutível


«O último combatente da I Guerra Mundial acabou de falecer e agora vamos começar a contagem decrescente dos soixante-huitards», brinca aqui Bensaïd, filmado numa conferência com jovens quando já todos sabiam que ele não iria assistir a essa contagem. A sua presença no Maio de 68 foi o ponto de partida para um trabalho de resgate do pensamento marxista vivo e não dogmático nas décadas seguintes, de que deixou extensa obra. Nunca se desligou da acção política organizada, na LCR francesa - e agora no NPA - ou como dirigente da IV Internacional. «A tumultuosa história dos trotskismos gira em suma em torno de uma grande questão: como continuar “revolucionários sem revolução”?», escreve em "Trotskismos" (edição portuguesa aqui em pdf), o livro que resume a história e as controvérsias que atravessaram esta corrente.

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