Insulta ao mesmo tempo que pede para não ser insultado.
"A greve de hoje do funcionalismo do Estado é um insulto a quem procura emprego, a quem está desempregado, a quem tem o emprego em risco, e a todos os contribuintes-que-não-são-funcionários."
Nos idos tempos do activismo académico, esta intenção de virar uns contra os outros também estava bem presente nas insistente caracterização dos alunos universitários como meninos mimados, ricalhaços que esbanjam o dinheiro em cerveja. Moral da história, não te queixes se te cortam uma mão se, ao mesmo tempo, cortam o braço a outro.
"A greve de hoje do funcionalismo do Estado é um insulto a quem procura emprego, a quem está desempregado, a quem tem o emprego em risco, e a todos os contribuintes-que-não-são-funcionários."
Nos idos tempos do activismo académico, esta intenção de virar uns contra os outros também estava bem presente nas insistente caracterização dos alunos universitários como meninos mimados, ricalhaços que esbanjam o dinheiro em cerveja. Moral da história, não te queixes se te cortam uma mão se, ao mesmo tempo, cortam o braço a outro.
Um comentário:
Estou de acordo contigo.
Mas o que me mete mais nojo é que esta política do dividir para reinar funciona mesmo. Eu trabalho no sector privado e, por mais que me esforce, é chover no molhado. Sempre que tento explicar a alguns dos meus colegas que as suas pequenas alegrias mórbidas em verem os funcionários públicos a ser lixados, acabarão por nos levar por arrasto, falo sozinha, apesar de ter razão:o congelamento dos salários da Função Pública fez-me lerpar o meu aumento.
E esse argumento de que o ano passado os funcionários públicos tiveram um aumento superior à inflação, exige o mesmo rigor no cálculo dos anos consecutivos em que andaram a perder poder de compra.
Mais discutível ainda é se se combate a crise com baixos salários. Mas isso é outra conversa.
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