Toma lá mais dois bifes:
«Numa situação de parcos recursos de que o Estado pode dispor, há sempre esse condicionamento sem volta a dar.»
«Numa situação de parcos recursos de que o Estado pode dispor, há sempre esse condicionamento sem volta a dar.»
«Na verdade, todos estes direitos estão imanentemente limitados pela reserva do possível, ou pela reserva do financeiramente possível.»
Eu quer-me parecer que Isabel Moreira não percebeu puto da conversa. Ou se percebeu serão com certeza demasiados cafés com o Professor Galamba. Será que é preciso tanto espalhafato pseudojurídico (pseudo, repito) para demonstrar por A+B que esta coisa dos direitos não é providência divina nem está escrita nas estrelas? E agora? Não sendo reclamáveis em sede judicial (discutível) deixam de ser disputáveis em sede política? Alegar a «reserva do possível» para cortar no subsídio de desemprego é manobra manhosa e cobarde. E para já contenho-me nos adjectivos. Por mim, Isabel Moreira acaba de merecer uma taça (a mais feia que arranjei). Sobretudo pela fidelidade ao Professor Galamba: só mesmo isso justifica o que escreveu.
PS: Entretanto o Zé Neves já lhe tratou da saúde. Nuno Ramos de Almeida também.
Adenda: Segundo a Tribo do Professor Galamba este gajo é um zizeko - wait for it - guevarista. Podeis pasmar.
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