Medidas contra a crise da qual já tinhamos saído mas que afinal estamos a viver mas da qual vamos sair apesar de nunca termos saído dela

Impressionante...O "plano anti crise" lançado em finais de 2008 já só tinha tido uma taxa de execução inferior a 50% e, portanto, um alcance e resultados muito áquem dos necessários, apesar dos constantes efeitos de anúncio. Agora, poucos meses depois da "entrada em vigor" da Iniciativa Emprego 2010..BAM..oito medidas vão por água abaixo. Depois de discursos enflamados por parte do Governo sobre a sua veia social com, por exemplo, o prolongamento por seis meses do subsídio social de desemprego, a redução do tempo de trabalho necessário para poder aceder ao subsídio de desemprego, bla, bla, bla, eis que a Ministra anuncia...

Vamos voltar ao que estava em vigor antes das medidas extraordinárias

O programa "Qualificação Emprego" e o prolongamento por seis meses do subsídio social de desemprego são alguns dos apoios que o Governo deixa cair, entre as oito medidas da Iniciativa Emprego 2010 que vão terminar.

Serão cortadas ainda medidas como o apoio de redução do prazo de garantia para atribuição do subsídio de desemprego, a majoração do montante do subsídio de desemprego aos desempregados com filhos a cargo e o pagamento adicional de abono de família dos terceiro ao quinto escalões.

O Governo põe termo ainda ao incentivo de redução em três pontos percentuais das contribuições para a segurança social a cargo do empregador, em micro e pequenas empresas, para trabalhadores com mais de 45 anos.

O programa de requalificação de cinco mil jovens licenciados em áreas de baixa empregabilidade vai terminar, bem como o reforço da linha de crédito específica e bonificada, tendo em vista apoiar a criação de empresas por parte de desempregados.


Ora bem, leiga ´nestas matérias já me confessei mas deixem -me só ver se entendi: temos uma taxa de desemprego com dois dígitos, sendo que a dos jovens é o dobro, um índice de pobreza perto dos 20%, sendo que para além destes valores não podemos esquecer que são muitos/as os/as que se encontram mesmo no limiar; temos um salário médio de cerca de 680 euros (uma fortuna portanto que nos dá um poder de compra invejável), mmhh...mmmhh... Ah! temos o PEC (ou PE) e tivemos agora há pouco as medidas adicionais de austeridade que basicamente cortam a eito em tudo, ou quase, o que é susbídio, aumenta impostos , investimento nem vê-lo, e essas coisas.

Ok, e agora , expliquem me lá como se eu fosse MUITO BURRA: como é que é suposto com estas medidas e este rumo de governação Crescermos? Dinamizarmos a nossa Economia e o Mercado de Trabalho? Não aumentarmos dramaticamente e antes Baixarmos os níveis de desemprego e Pobreza? Não batermos no fundo?

Obrigada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Portugal entrou em bancarrota no dia 7 de Maio de 2010.Que fique registado, para gerações vindouras, esta triste fase da história de Portugal. Estou completamente de acordo com o que escreve, sem medo e relata de facto aquilo que iremos passar. Se até aqui sempre estivemos em crise durante estes anos, agora irá ser a estagnação, e crescimento negativo. Estas medidas de austeridade não vão ser suficientes, não pela divida, porque outros paises tem maior valor de divida que Portugal, mas sim pela resposta que o País fará para ter crescimento, pois não tem alicerces, nem empresas suficientes com economias de escala para contribuir para o crescimento. Estas medidas vão afectar o consumo interno, e não há medidas concretas de apoio a empresas e a cidadãos com iniciativas empresariais. Por isso batemos na parede!!!!!!

Postar um comentário