Nos idos tempos em que os computadores eram máquinas muito pouco acessíveis e serviam, essencialmente, para jogar, havia um jogo que me agradava particularmente: o Simcity. Construíam-se edifícios, estradas, fábricas, aeroportos, centros comerciais, habitações... As pessoas iam começando a habitar a cidade e nós, contentíssimos pelo dinheiro que ganhávamos em impostos, lá lhe dávamos mais centros comerciais, fábricas, esquadras de polícia e quartéis de bombeiros. Havia, no entanto, um problema. De vez em quando lá vinha um tornado ou um monstro verde que arrasavam parte da cidade. Face à catástrofe e à necessidade de reconstruir a cidade, lá se iam aumentando os impostos para ter receita suficiente para fazer tudo o que era preciso. Mas os habitantes da nossa cidade não estavam pelos ajustes e, se aumentássemos os impostos, iam-se embora e as receitas acabavam por cair. Por outro lado, se baixássemos os impostos, as pessoas voltavam mas pagavam tão pouco de impostos que o dinheiro que recebíamos não era suficiente para para reconstruir a cidade. Que dilema!
Felizmente, os habitantes das nossas cidades simuladas eram uns papalvos e caíam sempre num truque. Podíamos manter os impostos baixíssimos durante todo o ano par atrair mais gente e depois, em Dezembro, zás!, lá disparava o valor dos impostos, arrecadavam-se umas boas massas e, em Janeiro, voltávamos a baixá-los. Era certinho! Caíam sempre que nem patos.
É pena que os portugueses não sejam tão papalvos como os habitantes do Simcity, não é?
Felizmente, os habitantes das nossas cidades simuladas eram uns papalvos e caíam sempre num truque. Podíamos manter os impostos baixíssimos durante todo o ano par atrair mais gente e depois, em Dezembro, zás!, lá disparava o valor dos impostos, arrecadavam-se umas boas massas e, em Janeiro, voltávamos a baixá-los. Era certinho! Caíam sempre que nem patos.
É pena que os portugueses não sejam tão papalvos como os habitantes do Simcity, não é?
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