A Europa civilizada e os EUA bárbaros

A rapaziada do The Economist, de uma assentada, manda bojardas xenófobas aos franceses, insulta os protestantes e defende o ultra-conservador, populista, racista e homófobo Tea Party. Agasalhados pelo casaco do Partido Republicano, elegeram dois senadores. Um deles, Rand Paul, fala em voltar atrás na legislação de direitos civis dos anos 60. Outros, têm posições mais de homem, outros, como Christine O'Donnell, já defenderam a aprovação de leis anti-masturbação e continuam a opor-se ao aborto mesmo em casos de violação e/ou incesto. Isto tudo misturado com posições contra a Segurança Social, contra a criação de um serviço público de saúde, a favor da desregulação da posse de armas, torna bem perceptível a simpatia da rapaziada do The Economist pelo movimento. Aliás, num dos pontos mais importantes a ter em conta na avaliação de qualquer movimento político, eles passam com distinção: não são como os arruaceiros dos franceses, "among tea-partiers it is a point of pride that their large but orderly rallies leave barely a crumpled candy wrapper behind them". São asseadinhos e isso é o que importa. O grau de civilidade destes amiguinhos é até bem visível aqui neste vídeo tão lindamente narrado:





Ainda bem que deste lado do Atlântico somos todos mais razoáveis.

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