Passeava eu no Domingo pelo Chiado a mostrar a minha fatiota mais intelecto-chique quando vejo, ao cimo da rua, no Largo Camões uma amontoado de gente que aplaudia o que parecia ser uma performance teatral. Interessado pela cultura como sou, guinei à esquerda e rumei ao austríaco para ir beber um chocolate quente. Não consegui porque estava cheio e depois de uma paragem na Vida Portuguesa e no outlet da Bertrand, lá me encontrei de novo na Rua Garrett. Descia nessa altura uma vivaz procissão de jovens bem dispostos vestidos com roupas largueironas e coloridas. As rastas não se intimidavam pelo frio esvoaçavam ao sabor do vento invernal. Os tambores rufavam repetidamente os mesmos ritmos alegres e alguns cartazes escritos em castanhos e verdes passavam a mensagem "Gaia - Dia sem Compras". Os consumidores afluíram à rua e apreciaram maravilhados as exóticas e esvoaçantes rastas. Depois, a procissão passou e tudo voltou, com ânimo redobrado, à lista de compras. Os comerciantes agradeceram.
Generosidade
Há um dia
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