Aí, defende-se o “apoio directo progressivo e com discriminação positiva”, a ser aplicado “depois de passada a crise económica” o que significa na prática: um adiamento de qualquer legislação neste sentido para altura incerta fazendo suportar o preço dos manuais dos próximos anos novamente pelas famílias, uma oposição frontal ao sistema de empréstimos que a oposição parlamentar conseguiu aprovar no parlamento contra o governo, uma oposição ao sistema de financiamento de todos os alunos do ensino obrigatório para compra de manuais escolares defendido, entre outros, pelo PCP.
Os argumentos centrais deste estudo, retirados da comparação com a realidade espanhola, são dois: as famílias carenciadas seriam as mais prejudicadas pelo sistema de empréstimo (1) e o Estado gastaria muito (2) (a distinção entre argumentos centrais e adicionais parte da valoração a que a entrevista ao autor induz e da própria análise do argumentos).
O argumento 1 funda-se no pressuposto, retirado do caso espanhol, de que serão os mais pobres que perderão ou danificarão mais os livros. Assim, e já que na ideia de empréstimo está subjacente a ideia de uma caução em caso de estrago, aceitando que os mais pobres estragam/perdem mais, caber-lhes-ia pagar mais...
O resto aqui no blogue do Movimento Escola Pública.
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