Há duas abordagens possíveis para isto. Uma não traz novidade ao debate recente sobre a epistemologia da crise: a alimentação clientelar de instituições bancárias, a intimidade material e simbólica entre elites políticas e económicas, o embuste da eficiência administrativa e gerencial do sector privado (método: tribal e «à-vontadinha»), ou ainda a raiz gambozina da regulação e supervisão financeira. Em suma: a ilustração empírica do Estado capturado e do «liberalismo real». Outra, mais preocupante, é acima de tudo estética e reside na tensão entre cabaz (coisa de IPSS) e baú (imaginem a elegância). Com franqueza: ninguém oferece salvas de prata no Natal. É piroso. É pindérico. No máximo, um faqueiro: para o que der e vier.
Poucochinho
Há 30 minutos
4 comentários:
Tiago Ribeiro flaviense?
Sim.
Caro Tiago, por fim num blogue... Cheguei aqui via terceira noite e depois de ler este post assinado por Tiago Ribeiro, era quase impossivel nao reconhcer a origem dos ditos.
Ca estarei para ler as tuas cronicas.
Abraço
António Henrique (o tambem flaviense ehehe)
Muito obrigado. Óptimo contarmos com a leitura crítica da «boa» direita. Abraço
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