Na segunda parte do inquérito de hoje, o Sr. Blair recorreu à estratégia de devolver perguntas à Comissão. A sua sugestão é que, mais do que olhar para os acontecimentos de 2003, é importante desenhar um cenário para os dias de hoje, sugerindo que, muito provavelmente, o Iraque ombraria já com Irão no capítulo das armas de destruição maciça. As provas da sua existência, de acordo com o antigo primeiro-ministro, estariam documentadas pelos Serviços Secretos mas não soube apresentá-las.
Confrontado com a pergunta sobre se deveria ter consultado o seu Governo mais aprofundadamente sobre a invasão, afirma que, dadas as circunstâncias actuais, teria consultado o seu Governo, mas que, a partir de certa altura, a decisão não poderia ter sido adiada face à urgência de George Bush e do Governo americano em prosseguir com o plano de “debaathificação” (afastamento dos antigos membros do partido Baath do Governo Iraquiano).
Num balanço geral, e demonstrada pela Comissão a real falência das expectativas colocadas pela Coligação ao povo iraquiano, reafirma a continuação do trabalho político em torno da constituição iraquiana, bem como a necessidade de permanecer junto do povo iraquiano e acompanhar a reconstrução das suas instituições. Relembra que quem matou e defraudou as expectativas do país não foram as forças da Coligação, mas os terroristas e os sectários, que continuam a fazê-lo, contra todos os esforços de pacificação.
A sua afirmação de que os Iraquianos têm hoje melhores condições de vida do que tinham antes da invasão, nomeadamente ao nível da higiene e cuidados de saúde que fizeram baixar drasticamente as taxas de mortalidade infantil no território, mereceu uma resposta seca do Presidente da Comissão de Inquérito, Sir John Chilcot: “Isso ainda está por provar.”
Para encerrar a sessão, Sir Chilcot pergunta que lições tirou deste processo e se tem alguns arrependimentos, em face do sofrimento e da gratidão de familiares, amigos e cidadãos pelos militares que pereceram ao serviço desta guerra, muitos deles presentes na sala.
- “No regrets.”
Sobre os militares desaparecidos no Iraque e as suas famílias não se pronunciou. Entretanto, na rua, centenas de manifestantes começavam a agrupar-se. Espera-se novo capítulo e louva-se o ar angélico do soldadinho da paz.
Confrontado com a pergunta sobre se deveria ter consultado o seu Governo mais aprofundadamente sobre a invasão, afirma que, dadas as circunstâncias actuais, teria consultado o seu Governo, mas que, a partir de certa altura, a decisão não poderia ter sido adiada face à urgência de George Bush e do Governo americano em prosseguir com o plano de “debaathificação” (afastamento dos antigos membros do partido Baath do Governo Iraquiano).
Num balanço geral, e demonstrada pela Comissão a real falência das expectativas colocadas pela Coligação ao povo iraquiano, reafirma a continuação do trabalho político em torno da constituição iraquiana, bem como a necessidade de permanecer junto do povo iraquiano e acompanhar a reconstrução das suas instituições. Relembra que quem matou e defraudou as expectativas do país não foram as forças da Coligação, mas os terroristas e os sectários, que continuam a fazê-lo, contra todos os esforços de pacificação.
A sua afirmação de que os Iraquianos têm hoje melhores condições de vida do que tinham antes da invasão, nomeadamente ao nível da higiene e cuidados de saúde que fizeram baixar drasticamente as taxas de mortalidade infantil no território, mereceu uma resposta seca do Presidente da Comissão de Inquérito, Sir John Chilcot: “Isso ainda está por provar.”
Para encerrar a sessão, Sir Chilcot pergunta que lições tirou deste processo e se tem alguns arrependimentos, em face do sofrimento e da gratidão de familiares, amigos e cidadãos pelos militares que pereceram ao serviço desta guerra, muitos deles presentes na sala.
- “No regrets.”
Sobre os militares desaparecidos no Iraque e as suas famílias não se pronunciou. Entretanto, na rua, centenas de manifestantes começavam a agrupar-se. Espera-se novo capítulo e louva-se o ar angélico do soldadinho da paz.
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