O Homem mais rico de Portugal fez despedimentos preventivos à conta da crise que se anunciava. Os seus trabalhadores, especializados, com mais de 20 anos de empresa, levam para casa 600 euros todos os meses. Quando um, por sinal dirigente sindical, faz queixa à ACT por causa do incumprimento de disposições legais relativas à Higiene e Segurança no Trabalho, leva com um processo de despedimento em cima. Os outros trabalhadores, por se terem recusado a testemunhar contra o primeiro, apanham por tabela. O processo arrastar-se-á em tribunal, e mesmo que seja dada razão aos trabalhadores, não poderão ser reintegrados na empresa (Lembrem-se das mudanças mais recentes no Código do Trabalho). Isto é a violência social no seu extremo. A arrogância dos poderosos que consideram que os trabalhadores são descartáveis. Esta é a Economia Real, imoral, e não a das Bolsas de Valores e das Agências de Rating.
História pública
Há 5 horas
7 comentários:
Perfeitamente de acordo, Hugo, mas nao resisto à provocaçao de te perguntar se te revês no texto do Chora sobre o sindicalismo de classe...
Hum, a qual texto te referes?
Fico contente por realçares este episódio e através dele - e bem - extrapolares para uma análise do situacionismo social e económico do país.
Esta história já tem longas barbas, e começa tudo com uma denúncia feita à ACT, apesar de ter já longos antecedentes.
Tudo começa aqui: Despedimentos em empresa do Grupo Amorim por motivos políticos e sindicais ( pode-se ver mais sobre o assunto aqui:
http://aveiro.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1053&Itemid=68)
E continua com a negação do Grupo Amorim em ter algo que ver com esta empresa.
Ao que se encontra isto: "Os talões de salário e as declarações de rendimentos dos trabalhadores demonstram que esta empresa pertence ao Grupo Amorim.
Até a água e a luz que são utilizados pela empresa CorksRibas são cedidas pela empresa Amorim Revestimentos.
Durante a noite o segurança da empresa Amorim Revestimentos faz também segurança na empresa CorksRibas " fonte: http://aveiro.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1067&Itemid=1
É o país que vamos tendo, onde é um infortúnio para a administração de uma empresa ter sindicalistas e trabalhadores que exijam o que têm direito.
O mais grave de tudo isto é acontecer no que tem sido o modelo de empresa de sucesso - grupo amorim - e de boas práticas. O que demonstra claramente para onde caminhamos e os exemplos a que as elites portuguesas se colam.
Por acaso conheço o "Rochinha" como lhe chamam os amigos e os camaradas, espero e esperemos que vença.
http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=110797&mostra=2 o texto é este...
vou lêr então :)
Olá, rafael, o texto do Chora suscita-me um comentário mais extenso que colocarei em breve sob a forma de post.
Abraços
hugo
ok. espero ansiosamente. tb estou há tempos para ver se escrevo um. a ver se coincidimos ou nao...;)
abraço
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