Irra que é chato!:) Se mudasses de direcção quento ao alvo é que era:) Ok, mas li o post e de facto não tá famoso nem na parte em que fala dos cuidados da imagem nem nas considerações sobre mulheres e objecto sexual. Tá demasiado simplista em algumas das suas partes e sinuoso por vezes, e portanto tenho dificuldades em me rever completamente nele apesar de perceber o que pretende realçar. Mas Tiago dizeres "isso testemunha como ninguem o estado do feminismo português" não só é super redutor , pois como sabes há varios feminismos e não tou a ver como este post mapeia o seu "estado" como dizes nem a sua pluralidade como este teu comentário tende a prestar, a meu ver, um mau serviço à continua reflexão e (re)construção que este como outros movimentos procura e deve ter e à sua percepção pelos/as outros/as. Não é com posts desses com a linguagem que usas e o quase que desdém que eles denotam às vezes que vais contribuir para a sua permanente e necessária reinvenção como diria o BSS, assim só hostilizas e dás carne para canhão - passo a linguagem - aos discursos que ou pura e simplismente não sabem o que são os feminismos e somente sabem dgritar bem alto que , julgam eles/as, é o contrário do machismo, ou que o feminismo já não faz sentido, ou que as mulheres feministas são na realidade umas frustradas etc, etc . Bem mas se calhar também não era esse o objectivo né?:) Dito isto dizer que ouvi o comentario da raquel também e reli o teu comentário e de facto percebo algumas das criticas que apontas*
Eh pá, ás vezes o problema nem é só o simplismo da argumentação...Não precisamos de ser mestres da desconstrução "venturista" para opinarmos acerca de formas gritantes de desigualdade...O que me irrita neste texto, e no anterior artigo merecedor de voraz ataque aqui do Tiago, é o paternalismo bacoco de muitas organizações feministas. Qual vanguarda da luta, impõe à classe feminina a sua leitura infalível da realidade (ao contrário da jovem em questão no anuncio, acéfala está visto), dotando-a de uma universalidade incontornável. Entretanto,é ligado o alarme moralista e quase eclesiástico que verifica cada letra de Quim Barreiros e/ou cada comentário jocoso masculino, para depois enveredaram na interminável batalha contra o cerne da questão! E qual é afinal o epicentro da desigualdade sexual, e como é combatido?Com cotas mínimas para a entrada das mulheres na vida politica, mainstreaming, migalhas reformistas para a emergente geração de mulheres auto determinadas em ter uma carreira de sucesso. Vejo na luta feminista uma representação dos interesses d@s pr@prios, provavelmente um problema criado à nascença por um feminismo académico, pouco vinculado à realidade.Quanto à falta de consciencialização das mulheres acerca da degradação de que são alvo, ai isso são alienadas.Como os trabalhadores.E toda a gente que não sabe da boa nova. É simples e reconfortante.
Alexandre, não está aqui ninguém a querer apanhar o Tiago em pleno vôo. Uma coisa é discordar, contrapôr e argumentar; outra, é atacar de forma descontrolada alguém que, apesar das boas intenções, tem uma performance mediocre quando é chamada a opinar no espaço público (e aqui coloco-me do lado d@s mediocres). O engraçado disto tudo é que agora os homens (e os homens feministas) vêm acusar as mulheres, e as mulheres feministas em particular, de não estarem a fazer um bom trabalho para dignificar a causa...! Não deixa de ter piada...!
Magda, reportei-me àquele texto pelo que ele tem de revelador - e não de representativo - do feminismo português. De resto, eu não entro em frentismos desbocados. Tenho direito à minha opinião e em matéria de flancos penso precisamente o contrário. O pluralismo é assim :)
Alexandre, concordo largamente com o teu diagnóstico inicial mas temo discordar do restante (tanto da leitura que apresentas das «migalhas reformistas» como da teoria da alienação generalizada). Gostei do artifício do «reconforto», mas acho preferível ir buscá-lo a outro lado.
Frederica, penso que no tal «ataque descontrolado» mantive a preocupação de discordar, contrapor e argumentar, com relativa liberdade literária e, naturalmente, alguma infantilidade que me caracteriza :) E estou contigo, do lado dos medíocres (se me chamas arrogante perco o pé, pá). «Agora os homens»? Há precedências nesta história? E quem são os seus herdeiros legítimos? Não basta ser mulher feminista para ganhar a minha subscrição, tal como não basta uma bandeira socialista para para me fazer sair de casa. Credo.
Tiago, já previa a concordância e a discordância...especialmente na questão das reformas.Mas acerca da teoria alienante, apresento-a com ironia, não me revejo nela nem no seu simplismo. Frederica, longe de mim defender o Tiago, quero lá eu alguma coisa com esse social democrata ahaha. Apenas aproveitei esta oportunidade, já que não me tenho envolvido em causas e/ou partidos, para deixar o meu bitaite acerca do movimento...Uma opinião construtiva, aliás se não me considerasse eu também critico do patriarcado e sexismo em geral, nem me dava ao trabalho.
8 comentários:
Magda Alves disse..
Irra que é chato!:) Se mudasses de direcção quento ao alvo é que era:) Ok, mas li o post e de facto não tá famoso nem na parte em que fala dos cuidados da imagem nem nas considerações sobre mulheres e objecto sexual. Tá demasiado simplista em algumas das suas partes e sinuoso por vezes, e portanto tenho dificuldades em me rever completamente nele apesar de perceber o que pretende realçar. Mas Tiago dizeres "isso testemunha como ninguem o estado do feminismo português" não só é super redutor , pois como sabes há varios feminismos e não tou a ver como este post mapeia o seu "estado" como dizes nem a sua pluralidade como este teu comentário tende a prestar, a meu ver, um mau serviço à continua reflexão e (re)construção que este como outros movimentos procura e deve ter e à sua percepção pelos/as outros/as. Não é com posts desses com a linguagem que usas e o quase que desdém que eles denotam às vezes que vais contribuir para a sua permanente e necessária reinvenção como diria o BSS, assim só hostilizas e dás carne para canhão - passo a linguagem - aos discursos que ou pura e simplismente não sabem o que são os feminismos e somente sabem dgritar bem alto que , julgam eles/as, é o contrário do machismo, ou que o feminismo já não faz sentido, ou que as mulheres feministas são na realidade umas frustradas etc, etc . Bem mas se calhar também não era esse o objectivo né?:) Dito isto dizer que ouvi o comentario da raquel também e reli o teu comentário e de facto percebo algumas das criticas que apontas*
Mais um post destes, Tiago, e levas um açaime :)
Eh pá, ás vezes o problema nem é só o simplismo da argumentação...Não precisamos de ser mestres da desconstrução "venturista" para opinarmos acerca de formas gritantes de desigualdade...O que me irrita neste texto, e no anterior artigo merecedor de voraz ataque aqui do Tiago, é o paternalismo bacoco de muitas organizações feministas. Qual vanguarda da luta, impõe à classe feminina a sua leitura infalível da realidade (ao contrário da jovem em questão no anuncio, acéfala está visto), dotando-a de uma universalidade incontornável. Entretanto,é ligado o alarme moralista e quase eclesiástico que verifica cada letra de Quim Barreiros e/ou cada comentário jocoso masculino, para depois enveredaram na interminável batalha contra o cerne da questão!
E qual é afinal o epicentro da desigualdade sexual, e como é combatido?Com cotas mínimas para a entrada das mulheres na vida politica, mainstreaming, migalhas reformistas para a emergente geração de mulheres auto determinadas em ter uma carreira de sucesso. Vejo na luta feminista uma representação dos interesses d@s pr@prios, provavelmente um problema criado à nascença por um feminismo académico, pouco vinculado à realidade.Quanto à falta de consciencialização das mulheres acerca da degradação de que são alvo, ai isso são alienadas.Como os trabalhadores.E toda a gente que não sabe da boa nova. É simples e reconfortante.
Alexandre, não está aqui ninguém a querer apanhar o Tiago em pleno vôo.
Uma coisa é discordar, contrapôr e argumentar; outra, é atacar de forma descontrolada alguém que, apesar das boas intenções, tem uma performance mediocre quando é chamada a opinar no espaço público (e aqui coloco-me do lado d@s mediocres).
O engraçado disto tudo é que agora os homens (e os homens feministas) vêm acusar as mulheres, e as mulheres feministas em particular, de não estarem a fazer um bom trabalho para dignificar a causa...! Não deixa de ter piada...!
Magda, reportei-me àquele texto pelo que ele tem de revelador - e não de representativo - do feminismo português. De resto, eu não entro em frentismos desbocados. Tenho direito à minha opinião e em matéria de flancos penso precisamente o contrário. O pluralismo é assim :)
Alexandre, concordo largamente com o teu diagnóstico inicial mas temo discordar do restante (tanto da leitura que apresentas das «migalhas reformistas» como da teoria da alienação generalizada). Gostei do artifício do «reconforto», mas acho preferível ir buscá-lo a outro lado.
Frederica, penso que no tal «ataque descontrolado» mantive a preocupação de discordar, contrapor e argumentar, com relativa liberdade literária e, naturalmente, alguma infantilidade que me caracteriza :) E estou contigo, do lado dos medíocres (se me chamas arrogante perco o pé, pá). «Agora os homens»? Há precedências nesta história? E quem são os seus herdeiros legítimos? Não basta ser mulher feminista para ganhar a minha subscrição, tal como não basta uma bandeira socialista para para me fazer sair de casa. Credo.
Não foste de facto arrogante nos teus comentários ao bluff da Raquel Freire... Foste opaco, vá!
Essa agora. Essa acusação é demasiado grave. Vais ter de a provar em sede judicial, com clareza processual penal.
Tiago, já previa a concordância e a discordância...especialmente na questão das reformas.Mas acerca da teoria alienante, apresento-a com ironia, não me revejo nela nem no seu simplismo.
Frederica, longe de mim defender o Tiago, quero lá eu alguma coisa com esse social democrata ahaha. Apenas aproveitei esta oportunidade, já que não me tenho envolvido em causas e/ou partidos, para deixar o meu bitaite acerca do movimento...Uma opinião construtiva, aliás se não me considerasse eu também critico do patriarcado e sexismo em geral, nem me dava ao trabalho.
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