Terminou há dias o concurso para dar nome a uma rua do Porto integrado no projecto Viver a Rua. No topo das apostas parecem estar, deus me livre, os desportistas! Seguidos de perto pelos guias espirituais e religiosos. (Cheira a bafio este concurso, e a Ana Moura, não está?) Isto de dar voz à comunidade tem os seus riscos. Mil vezes a prosaica Diamantina que ter de atravessar a avenida Futre para chegar à praça Jorge Nuno!
Os números que Marques Mendes não mostrou
Há 11 horas
3 comentários:
Em ano de centenário, a minha proposta seria que a rua 31 de Janeiro se livrasse definitivamente do Santo António; em sentido inverso, proporia o retorno de Velasquez à Praça Francisco Sá Carneiro.
E já agora, a Ilse Losa merecia bem mais do que a periferia para onde foi atirada.
Em jeito de pré-publicação.
Coolela. Povoação de Gaza (Moçambique), junto à lagoa com o mesmo nome onde a 7 de Novembro de 1895 uma expedição comandada pelo coronel Galhardo inflingiu sangrenta derrota às forças de Gungunhana.
Com princípio na rua de Chaimite e fim na rua de Serpa Pinto, faz parte da freguesia de Cedofeita. Por viela de S. Paulo era antes denominada. Foi em 11 de Agosto que recebeu o nome actual. Justificava assim a comissão de toponímia da época: «Os nomes indicados servirão para perpetuar nas ruas da cidade algumas das nossas campanhas de África, onde a acção brilhante dos nossos militares deixou bem vincado o nome e prestígio da Nação».
Entre o misógino S. Paulo e a apologia colonial, venha o diabo e escolha!
11 de Agosto de 1952, faltou dizer!
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