Deolindando de barato isso da geração e da educação, aconteceu que uma música permitiu identificações colectivas e soltou uma emoção que andava entalada em muitas gargantas. Uma sonora emoção de censura.
Não vale a pena fazer muitos exercícios à sua volta para procurar as suas limitações estéticas ou políticas. Sabemos que, como chapéus, gerações há muitas, e parvos ou palermas, encontraremos à sombra da mesma condição gente de muitas idades, encontraremos muitas resignações e resistências diferentes. Para além do mais, muitos/as dos verdes estão afinal já mais que maduros. E, sim, isso do canudo não é privilégio nem via rápida para o emprego, é direito. Sim, o que é parvo de facto, apenas e tão só, é ser escravo/a numa sociedade de abundância.
Deolindando de barato isso da geração e da educação, dia 12 será dia de emoção de censura. Uma estridente emoção de censura. Precários/as, já nos identificámos, já nos encontrámos, já nos fizemos ouvir. Falta desconstruir profundamente a ideia que isto tem mesmo de ser assim. E impor a possibilidade de mudar tudo.
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