O post da Catarina Carneiro de Sousa sobre a experiência artística da Caldeira 213 começava com uma citação de Enrique Vila-Matas que me fez ir reler partes dos livros do autor que por aqui tenho: o tal História Abreviada da Literatura Portátil e Da Cidade Nervosa. Este último reúne algumas crónicas publicadas na edição catalã do El País, e foi através de uma delas que quase me viciei na construção de palíndromos, jogo linguístico que consiste em compor frases que se leiam igualmente da frente para trás. «Así me trae Artemisa», «A ser gitana, tigresa», «Salta Lenin el Atlas». Já uma vez escrevi sobre isso num blogue da pré-história, após ter conseguido fazer o meu primeiro palíndromo: assim a luz azul, a missa. Porque hoje é sábado, aqui fica a sugestão alienante para o fim-de-semana.
Imagem: Paul Klee, Blue Night (1937)
Imagem: Paul Klee, Blue Night (1937)
4 comentários:
Não sei o que tens contra o Sudoku, ó insigne intelectual! Deves ser dos que foram para Letras por não gostarem de números, é isso? :-)
Pronto, já me descobriram a careca... :-)
Este foi o primeiro que fiz, também há anos:
amor, vá, a dias: saída av. roma
Essa é boa, ap!
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