Depois de muito criticado por usar apenas uma toalha presa à cintura, Anthony Weiner está a ser pressionado para atirar a toalha ao chão. Até o progressista Obama juntou a sua voz aos apupos de “imoral, vergonhoso, inadmissível” e fala de “distracções pessoais” num discurso tão sexualmente limpo que chega a comparar sexualidade com hipotecas.
Agora, Weiner vai gozar uma licença para efectuar um “tratamento profissional”.
Que tratamento? Envolve terapia de casal para tirar fotografias em conjunto com a esposa, Huma Abedin? Implica ensinar-lhe os prazeres da pornografia online? Ou massagens tailandesas de fazer esquecer qualquer romance virtual?
Se as fotografias foram tiradas em casa, na banheira do congresso ou no restaurante Chaxoila, é-me indiferente. O que Weimar faz com os seus retratos, mais ou menos em pelota, é com ele e com Huma. Se ela não gosta da forma que o marido se diverte na internet, vai haver quem lhe critique o gosto, mas é lá com eles.
Apesar de tudo indicar que o percurso político de Weiner está seriamente abalado, haja esperança, numa sondagem efectuada hoje, 56% dos eleitores nova-iorquinos considera que Weiner não se deve demitir.
Talvez, os tempos estejam a mudar.
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